VALOR DE REFERÊNCIA

Com certeza você já bisbilhotou os resultados dos seus exames antes de levá-lo ao médico, não é mesmo?

Mas é preciso ter cuidado para que uma interpretação incorreta não resulte em frustração e preocupação desnecessária. Antes de fazer qualquer tipo de interpretação, é importante saber o que significam os termos mais comuns que aparecem no documento e que alguns procedimentos podem alterar os resultados.

Cerca de 95% da população sem nenhuma doença têm taxas dentro de um determinado intervalo, sendo chamado valor de referência. Mas, os outros 5% podem apresentar valores para mais ou para menos, sem necessariamente estar doente.

Exemplo disso é o exame de glicose, que mede a quantidade de açúcar no sangue. O valor de referência é de 60 a 99 mg/dl – mas quem está fora desse intervalo não é necessariamente diabético ou hipoglicêmico.

Vários fatores influenciam no resultado do exame. Se a recomendação de jejum não for respeitada ou houver mudanças significativas no hábito alimentar, pode haver alteração das taxas.

Outro ponto a ser considerado, é que há exames cujos resultados diferem de acordo com idade e sexo do paciente. E isso deve ser avaliado por um médico, que saberá interpretar os demais dados do exame e não apenas aquela informação isolada.

Por isso, cuidado!
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